Tirando a poeira - pra colocar poeira nova !!!

E aí pessoal!

Faz tempo que não venho atualizar aqui, esse começo de fim de ano foi pesado! A moto acabou rodando muito menos do que gostaria, e eu também.

Bom, no ultimo fim de semana surgiu a oportunidade de ir conhecer o Luiz, um amigo (que era só virtual) de Cachoeira Paulista, e ir conhecer um pouco da serra da bocaina.

Combinado o passeio, acordei cedo no domingo e as 6:30 saí de casa rumo a Cach. Paulista. Sem novidades, Dutra reto a vida toda.

Juntamos a turma: Eu de Tenere 250, duas Tornados e uma CB300(!!!). Até então achava que o passeio seria apenas on, serrinhas e curvas.

A placa cometeu suicídio

Vista do mirante na Pousada.

Terras da serra da Bocaina

Lugar horrível, não recomendo! rs.

Seguimos rumo Silveiras. Na estrada, de asfalto bem judiado, encontramos um senhorzinho com dificuldades na CGzinha (estava andando com o afogador puxado, hehe) e algumas curvas depois começo a escutar um barulho estranho nas curvas. Tec, tec... TEC! e um tranco.

Já achei que a corrente tinha ido pro saco, e fui parando a moto no acostamento, apenas pra ver que a corrente estava bem, e a placa é que tinha cometido suicídio.

Amarrei a placa pra não perder e seguimos viagem.

No portal de Silveiras pegamos uma estradinha que sai à direita (sentido Macacos), uma serra sensacional, de asfalto bom, curvas na medida certa (muitas e curtas), com mirantes sensacionais!!! Muito, muito bonito.

Chegando no bairro dos macacos o asfalto acaba e continuamos para a parte divertida do passeio. Mais visuais sensacionais, subidas e descidas deliciosas.

No meio da estrada achamos uma placa de "Wi-Fi". Mas que diabos, no meio do nada?! Resolvemos subir a estrada ver o que seria e encontramos uma pousada sensacional, em reforma, mas com uma vista maravilhosa, ponto tão alto quanto os outros dois mirantes da região. Não sei o nome, mas vou passar lá quando estiver pronta pra conhecer, o proprietário é gente finíssima e mostrou tudo pra gente.

De lá, seguimos mais uns poucos kms e chegamos no ponto alto da viagem: A pedra grande de Silveiras e a trilha pra chegar no topo!

Moto valente. Como disseram por lá, offroad é o piloto e não a moto!

Alexandre e a Tony. No fim do passeio ele ficou mais vermelho que a moto.

Luiz e a Tornado

Paisagem digna de quadro!

Seguimos a estrada/trilha de jipe principal até a base do morro. De lá, subimos até o pico para procurar a trilha correta para o topo da pedra. No meio do caminho tinha uma árvore caída, demos meia volta e voltamos ao pico anterior.

CB valente!

Enquanto eu, o Luiz e o Richard (CB300) pensávamos se havia outro caminho ou se teria como chegar na pedra de outra forma, vimos a tornado no Alexandre subindo a pedra!

E foi lançada a isca. Se ele tá lá, eu também consigo!!!

Não tinha trilha. Fui pelo meio do pasto tomando cuidado pois o solo estava MUITO erodido. tinha buracos enormes. O video não faz jus.

Cheguei lá em cima de moto, o Luiz e o Richard foram a pé. Tiramos fotos, demos um tempo e resolvemos voltar.

A subida foi, como previsto, extremamente difícil. Uma hora, ao pegar um degrau na subida, o protetor de cárter travou no chão e eu não ia pra frente nem pra trás. Quando resolvi descer um pouco e tentar manobrar, me faltou perna (e olha que sou baixinho, 1,90m) e rolei morro abaixo. Com a moto não aconteceu nada. O morro tinha partes com certeza com mais de 45 graus de inclinação. Recuperado, conseguimos subir o morro e tomamos o caminho de volta.

Tá vendo aquele pontinho no topo do morro? São as motos do Luiz e do Richard!

No topo da pedra!

Passamos em Cachoeira Paulista para se despedir e conhecer a lenda da bocaina, Pino Rossi do Fornace Ristorante e ganhar uns adesivos do MTA. Numa próxima volto lá com mais tempo e com a patroa para provar a comida mais italiana do vale.

E tomei o caminho de volta, chegando em casa as 14:30, na hora exata do almoço e um posterior banho de piscina para relaxar de vez...

Não dá pra pedir mais que isso!!!

Não deixem de assistir o vídeo!

https://www.youtube.com/watch?v=eM0aO-mdlTo