Galera, o primeiro post foi sobre a distribuição IDEAL de
carga na moto. É claro que um modelo idealizado raramente se aplica ao dia a
dia.
Nem sempre a distribuição ideal é a melhor. Aqui eu tinha um banco de carro pra relaxar as costas. |
No dia a dia não há nada mais prático que baú traseiro
grande e em algumas viagens on-road baús laterais.
É só trancar e ir embora!
Como eu, particularmente, evito ao máximo grandes cidades,
meio que não tenho essa neura com roubo.
Para o meu tipo de pilotagem e caminhos que gosto de pegar, não há
melhor alternativa do que um mochilão de comprido na moto junto com a mala
tanque, enquanto com garupa me rendo aos alforjes e baú (e mala tanque, claro).
Os princípios que mostro aqui são universais, conhecimento
que é sempre bom ter para poder aplicar da melhor forma, já que só conhece uma
necessidade o seu portador.
Na minha viagem ao nordeste utilizei o mochilão de pé no
lugar da garupa, provendo um excelente encosto que me mantinha relaxado durante
as intermináveis retas baianas. Já nas curvas e na terra sofri um bocado.
A grande sacada é levar pouca coisa, o mais leve possível,
com o menor volume possível, roupas que sequem rapidamente e evitar qualquer
excesso. Uma moto sobrecarregada pode transformar seu passeio numa tortura.
Há também três grupos de bagagem utilizados hoje: alforjes
(bolsas), baús plásticos e baús de alumínio.
Cada qual com suas vantagens e
desvantagens.
Eu, particularmente, prefiro os alforjes.
É bonito, durável e pesado demais! |
Vai arriscar fazer um risquinho nesses baús folheados a ouro? |
Aqui o setup mais barato. Nos meus GOW paguei R$100 no PAR usados, e tirando a lente vermelha ficam iguais a malas. |
Já os de plástico são bons meio-termo. São mais leves que os
de alumínio, e mais flexíveis em caso de queda. Eu mesmo já usei baús normais
(top cases) como laterais e nunca tive problemas mesmo em uma queda. Eles
tendem a se deformar e voltar à forma original. Só tem dois problemas: O custo,
caso sejam propriamente laterais, e a largura excessiva caso sejam top cases
adaptados. Minha XT600E parecia um caminhão com os dois GOW 33l...
Alforjes são a escolha dos off-roaders |
Já os alforjes, além de ser o tipo mais barato de bagagem,
são também os mais leves, não tem resistência à abrasão no asfalto, porém em
offroad não vão te deixar na mão já que o próprio tecido absorve parte dos
impactos amortecendo a estrutura. Além de serem tão bonitos quanto os baús de
alumínio sem aquela cara de coxinha dos baús plásticos.
Em nenhum dos 3 é recomendável carregar coisas que quebram.
O alumínio amassa, o plástico, apesar de voltar, também amassa e o alforge,
coitado... haha. A porrada vai toda para o que estiver dentro.
Que tipo de coisas se carrega em alforjes e baús laterais?
- Roupas
- Barraca
- Ferramentas, etc.
O que tem probabilidade de quebrar deve ser alocado na mala
tanque e no baú traseiro, por prioridade de utilização.
E sempre que for arrumar as bagagens, lembre-se da máxima
mogliana:
"O necessário, somente o necessário, o extraordinário é demais" |
Cara, por um acaso entrei no seu blog e li sua pistagem. Perfeita. Já tive bau de alumínio e é encrenca, apesar de muito bonitos. Quebrou um parafuso do suporte numa viagem para o Sul e quase fiquei na roça. A sorte foi ter levado parafusos sobresalentes. Já há uns cinco anos uso um par de alforegescda Tutto e são muito bons. Já viagei muito com eles e realmente são leves, práticos, grandes, e passam em qualquer vão. A propósito, sou de Taubaté também! Boas viagens!
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