segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Desventuras nas praias do nordeste!

Demorei mas voltei!

Esperamos passar a virada, e no dia 02 de Janeiro começamos o que deveria ser a grande viagem das férias com cerca de 3000km e dez dias, saindo de Recife para Jericoacoara no Ceará.

Mas a previsão do tempo me fez mudar de planos (e depois, vendo no noticiário, a decisão mostrou-se acertada). Em Fortaleza até hospitais ficaram sem telhado e debaixo d'agua!

Saímos em direção ao sul no dia 02, para conhecer Maceió-AL, terra do blog Falcão Sobre Rodas, que infelizmente não consegui entrar em contato para nos conhecermos.

Alguns metros antes da divisa PE-AL, da janela de um ônibus fui atingido por um projétil verde e nojento, bem no ombro. 

Divisa PE-AL
Enquanto estava lavando a camiseta no banheiro de um posto, me lembrei do celular, e acabei verificando que esqueci ele na casa dos meus pais (uns 120km pra trás). Isso me custou algumas fotos.

A partir daí já fomos imaginando o que iria acontecer pra frente, tá louco!

A primeira parada foi para matar a saudades de Maragogi-AL, lugar simplesmente fantástico, um mar verde leitoso que nunca vi em outro lugar!
Olha a cor do mar!!!

Chegamos em Maceió pouco depois do almoço, a cidade estava absurdamente lotada e a hospedagem também, além de muito cara. Sinceramente não achei as praias tudo aquilo que falam não. Decidimos seguir mais um pouco para a praia do Francês.
No Frances

Lá depois de procurar um pouco achamos um "Hostal"com um preço razoável e uma boa cama. Na avenida principal tem uma excelente pizzaria, chamada "O Piano", pizza top e preço justo.

Lá a praia é muito bonita, protegida por um recife de corais bem alto, deixando a água transparente e formando uma grande piscina de água salgada. Uma pena que os turistas porcos detonaram a praia na virada do ano... só tinha lixo pra qualquer lugar que a gente olhava.
Mirante do Gunga

Resolvemos seguir na próxima manhã para Aracaju-SE, já que da outra vez que estive lá pouco conheci por causa da chuva.

Amizade nas estradas
No caminho acabamos acompanhando uma Suzuki Boulevard e acabamos fazendo amizade com o casal dela que também rumava para Aracaju. Resolvemos atravessar para Sergipe por balsa em Penedo, uma bela cidade histórica e muito bem cuidada.
Velho chico em penedo

A BR em Sergipe é extremamente perigosa e muito pior conservada do que as estradas secundárias.

Chegamos em Aracaju, nos despedimos do Paulo e da Fernanda e fomos procurar um lugar pra ficar. Rodamos e rodamos, tudo caro e de qualidade questionável. Acabamos achando uma pousada com cara de hotel com um bom custo x benefício e por lá ficamos (apesar de dormimos sobre um bloco de concreto)

Mas as praias de Aracaju e de Sergipe em geral, pra quem já conhece Alagoas e o Rio Grande do Norte, não são lá grande coisa. Achei curioso no Atalaia a faixa de areia com quase 500m pra chegar na praia, correria total pra não queimar o pé hehe.

Deserto do atalaia, acredite é só metade do caminho!
À noite comemos um pastel fantástico na orla.

Ponte a caminho da Bahia
No outro dia era hora de atravessar para a Bahia!

Nos sugeriram ir conhecer a praia do Sitio do Conde, e para lá resolvemos seguir.

Fica 50km após a divisa estadual, uns 10km depois do melhor coco verde que já tomei na minha vida! 
Mirante do melhor coco do mundo!

Entrei na cidade errada que o GPS mandou, e tive que atravessar por uma ponte de pedestres com a moto... 

Ali foi fácil achar hospedagem boa e barata, na verdade a mais barata da viagem. Fomos almoçar e a Natália resolveu por uma porção de calabresa que viria a decretar o fim da nossa viagem.

Sol se pondo no Conde
As praias são bem cênicas, mas o mar em si não é bonito nem na maré baixa. Mas as estradinhas de areia são show de bola!

Estradinhas de areia para as praias próximas
À noite fomos procurar um lugar pra comer de verdade, mas eu já não estava bem, meu estômago resolveu criar vida própria. Enquanto seguíamos para a orla procurar algum lugar para comer, ouvimos tiros e correria. Voltamos para a pousada e ficamos sabendo que uma pessoa havia morrido e outra estava ferida. Resolvemos pegar o caminho de volta no outro dia. 

Saímos do Sitio do Conde e seguimos direto o máximo que podíamos, rodando 380km, acabamos resolvendo ficar uns 2 dias no francês para curtir a praia melhor e descansar, além de conhecer os arredores como a praia do gunga que é sensacional. 
Relaxando na sombra no gunga
Praia do Gunga!

Paradinha em Maragogi na volta pra almoçar
gostei, vou colocar um teto na Tenerezinha também hehehe
Só me arrependo de ter ido em alta temporada. Tudo muito caro, lotado, e o povo local aproveitando pra meter a faca... prefiro quando as coisas estão mais paradas.

Chegamos em Recife eu ainda estava passando mal e atordoado por todos os contratempos da viagem. Agora era esperar o voo de volta para São Paulo e curtir o restinho das férias por aqui.


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