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Uma bela caminhada, huh? |
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Viagens Antigas - Caminho da Fé
Bom dia pessoal!
Apesar de ser cético, não dispensaria um passeio off, ainda mais em grupo!
Esse ainda tenho que fazer de novo pois acabamos abortando a última parte devido a chuva.
Nesse passeio fomos eu e a patroa, por isso a moto foi assim:
Uma observação: Esse "tanque de guerra" aguentou a viagem numa boa, em poucos momentos faltou um pouquinho de força, mas levou a gente e não parou nenhuma vez, nem pneu furado!
Dessa vez, saímos sábado cedo de campinas, e nos encontramos com o pessoal dos Highlanders em Águas da Prata-SP (cidadezinha muito bonita). A parte "motocável" do caminho da fé começa lá.
Não tem segredo: é só seguir as setas amarelas pelos 220km até Aparecida-SP, pela divisa entre MG e SP.
A primeira parada foi no Pico do gavião ainda em Águas da Prata.
Do pico do gavião seguimos viagem, sentido Andradas-MG, sempre passando por belíssimas vistas. Esse é um passeio de contemplação.
Aqui também fiz a minha primeira travessia de riacho. Pena que não rolou tirar foto.
Assim depois de alguns kms chegamos á Ouro Fino, cidade do famoso menino da porteira.
Pouco após Tocos do Mogi nós chegamos a Rod. Fernão Dias. Como eu era o único com garupa, decidi seguir via asfalto até Paraisópolis, pois de andar sentado na terra a coluna estava pedindo arrego. O grupo já estava lá na frente.
Pousamos em Paraisópolis, com a intenção de seguir no próximo dia até Aparecida. Infelizmente, durante toda a noite choveu torrencialmente, eu já havia desistido por estar com garupa, e mais dois por terem lesionado em quedas. Acabamos todos indo por asfalto até São Bento do Sapucaí almoçar no excelente restaurante Pedra do Baú, e de lá nos dispersamos. Ficou a intenção de terminar o Caminho da fé, o que deve acontecer logo.
Apesar de ser cético, não dispensaria um passeio off, ainda mais em grupo!
Esse ainda tenho que fazer de novo pois acabamos abortando a última parte devido a chuva.
Nesse passeio fomos eu e a patroa, por isso a moto foi assim:
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Bau, alforges e mala tanque, tudo cheio! |
Dessa vez, saímos sábado cedo de campinas, e nos encontramos com o pessoal dos Highlanders em Águas da Prata-SP (cidadezinha muito bonita). A parte "motocável" do caminho da fé começa lá.
Não tem segredo: é só seguir as setas amarelas pelos 220km até Aparecida-SP, pela divisa entre MG e SP.
A primeira parada foi no Pico do gavião ainda em Águas da Prata.
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O grupo |
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A guerreira! |
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Olha a vista! |
Aqui também fiz a minha primeira travessia de riacho. Pena que não rolou tirar foto.
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Andradina lá no fundo |
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A turma! Só os parceiros! |
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Mar de morros |
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O menino é grandinho viu |
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Serenidade |
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Uma paradinha na minúscula Tocos do Mogi |
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Chegamos em Paraisópolis logo após o por-do-sol |
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Despedida! Todos satisfeitos de comer terra! |
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Chegada em casa |
terça-feira, 28 de maio de 2013
POR QUE TROCAR DE MOTO? UP
Andando por aí na net, e depois de ter chego na sétima moto,
percebendo que no fundo todas fazem a mesma coisa, comecei a pensar no motivo
que nos leva a trocar de moto.
O amigo Peterson do Tenereclub montou um texto que condensa
quase todos os meus pensamentos sobre o famigerado “UP”. O texto está aqui:
“1. Trace seus objetivos.
O UP
precisa ter um motivo, e um objetivo. Não se deve upar apenas porque juntou o
dinheiro, ou para aproveitar a promoção, ou "porque isso é natural",
ou porque agora você é um sujeito de sucesso na vida e pode manter uma moto
maior.
Tem gente que gosta de correr, tem gente que gosta de
trilha, tem gente que gosta de asfalto lisinho, tem àqueles que gostam apenas
de uma voltinha aos domingos. Há um milhão de preferências, descubra a sua.
Para isso você não precisa "UPAR" - pega a magrela que você já tem e
ande até ser tocado por aquilo que eu chamo de "vocação
motociclística" - se ela continuar te servindo só UP quando as despesas
por velhice estiverem te impedindo de curtir a moto - mas suba de ano, e não de
moto.
Você precisa primeiro descobrir a sua paixão em duas rodas,
e isso te servirá de norte na escolha do "UP" - qualquer outro fator
que te leve a escolher te frustrará com o tempo. Também
tem aqueles que querem ficar pulando de galho em galho. Aí vai da pessoa.
A minha paixão são as estradas.
Comprei a moto para me facilitar a vida na hora de
estacionar (então a pequena Fazer me atendeu), mas com o tempo isso foi além.
Certo dia senti um impulso tão forte que, do nada, peguei a
Fazer e andei 800 km direto, sem equipamento,
sem preparação, sem nada - fiquei
com o corpo todo estourado, mas a alma lavada. Depois disso foi que comecei
planejar meu "UP", de acordo com meus objetivos: viagens, longas
viagens, por qualquer terreno, para qualquer lugar.
Adoro as Harley, acho que são tudo de bom. Quase comprei uma
HD, mas pesquisando, andando, observando, vi que ela não serviria para mim, ou
melhor, para a minha meta. Ela é limitada para aquilo que eu faço. Ela não anda
no barro, na terra bruta, ela não atravessa rios. Entende o que eu quero dizer?
2. "UP" elevado ao cubo
Se você tem uma CG125, mas sonha com a GS800...JAMAIS compre
a GS650.
JAMAIS compre a moto "x" porque o seguro dela é
menor, ou por isso, aquiloutro. Vá por mim, gaste tudo de uma vez, compre a que
você quer logo de cara, mesmo que demore um pouco mais.
Subir degraus é mais caro que pular direto.
Você almeja a GS800, mas tem uma CG. Monetaria e
hipoteticamentemente falando: a CG custa R$7.000, a GS800 R$40.000, e a GS650
R$27.000.
A diferença entre a CG e o seu sonho é apenas 33 certo?
Daí você pensa: "não tenho 33, mas tenho 20, então eu
vou comprar uma 650, depois de um tempo eu pego a 800". Cara, você é muito
ruim de matemática.
Sua GS800 vai custar muito mais do que os 33 que você
inicialmente imaginou.
O motivo é simples, na hora de dar o UP intermediário você
terá que pagar a desvalorização da CG, e na hora do UP final pagará também a
desvalorização da 650, além do preço da 800 (que ficará sempre o mesmo - dando
a falsa impressão de que você está fazendo a coisa certa). Mire nas diferenças,
e não no preço.
Pegarão sua CG por 5: preju de 2
Pegarão sua GS65 por 23: preju de 4
No final você pagará 46.000 reais pela GS800.
Agora o pulo do gato: a diferença - que era de 33 - subiu
para incríveis 39 mil reais (quase o preço da própria moto).
Viu como você tomou um enorme prejuízo, e acabou demorando mais
para alcançar o que queria.
3. Moto é também um quebra-cabeça cuja graça está em
montar.
Todo motociclista que se preza sempre tem uma lista de
motos, acessórios, de desejos, de peças que NUNCA, JAMAIS, estará completa. A
gente sempre precisará de uma jaqueta melhor, bota melhor, baú maior, uma BMW,
KTM, etc. Muitas vezes é mais prazeroso escolher essas coisas do que
efetivamente usá-las.
Então, se você pensa que a compra de uma moto maior vai
apagar seu fogo, esqueça. Sempre há uma maior, sempre há uma lacuna, sempre há
uma peça faltando. Por quê? Já respondi e repito: moto é um quebra-cabeça,
quando a gente terminar de montar perde muito de sua graça.
Você pode até sossegar, mais isso vai durar apenas algum
tempo.
Quantos caras você conhece que passam mais tempo montando AS
motos do que montando NAS motos?
Eles não estão errados, é delicioso equipar as
magrelas, faz parte do jogo, da brincadeira.
Não se iluda, não há vacina contra isso.
4. Se você consegue ser feliz com a 250, uma 660 não o
fará MAIS feliz.
A felicidade não se mede em cilindradas.
Quem vendeu as cuecas para comprar uma moto gigantesca pode
até ter vergonha de admitir, mas eu sei que, pelo menos uma vez, se pegou
pensando que a pequena lhe deixava tão feliz quanto à grande.
Não é verdade que só os ricos são felizes.
Aquela coisa de pensar: "ah se eu tivesse dinheiro
seria uma cara melhor" é uma forma de justificar nossa
chatice.
Cara, se você tem uma moto, e sabe usá-la, se você está aqui
lendo isso, é porque já descobriu a delícia das duas rodas, você não precisa
adiar sua felicidade, seja feliz agora. Pegue sua pequena e parta, engula
estradas, a hora é agora, amanhã ninguém sabe.
O único equipamento que você precisa é sua vontade.
5. A moto do meu vizinho?
Sua relação com a moto é algo individual, entre você e ela e
MAIS NIGUÉM (as patroas que me perdoem, mas a gente precisa de momentos a sós
com nossas possantes).
Conheço gente que compra um carro não porque ele lhe é útil,
mas sim porque ele é melhor do que o do vizinho; porque ele é mais bonito;
troca a cada dois mil km; se enche de prestações pagando até 3 vezes mais que o
preço justo. Acho que você também conhece gente assim.
Na sociedade atual o carro é mais um símbolo de status, do
que um meio de locomoção.
Não caia nessa armadilha quanto à moto. Moto não é um
"bem de consumo" é um bem pra "lavar a égua", é algo quase
espiritual, te fará transcender a fronteira entre realidade e sonho. Isso
independe das dilmas que você tenha pago nela.
Se você comprar uma F800 porque seu vizinho tem uma e vive
te dizendo que ela é melhor do que a sua
T250, você deveria passar o boleto
para ele pagar.
6. Com minha moto grande, também serei grande?
Quando estou queimando as estradas com a fazer250 é muito
comum eu ser ultrapassado por R1, BMW,
Té66, Xt, etc. etc. Os caras fazem
questão de esgoelar e jogar as motos em cima da minha, enrolando cabo. Acho que
as pessoas fazem isso para esfregar na minha cara que elas são gente de
sucesso.
Não entendo como alguém pode ter prazer em algo assim. Se
você é um desses que gosta de "tirar onda" (então precisa
"UPar" para ser mais respeitado), cuidado. Pode ser que na próxima
curva você esteja no chão, precisando da ajuda daquele carinha da 125 que você
acabou de atropelar com sua poderosa Multistrada.
Muito embora sua R1 seja para poucos, O CHÃO É PARA TODOS -
seu macacão da alpinestar, só porque custou o preço de uma ybr, não vai te
salvar de uma carreta carregada descendo a serra, ou mesmo de um tombinho
parado... pense nisso.
Sabe uma das coisas que eu mais gosto de fazer quando estou
em cima da Té66? é acompanhar o passo do pessoal das CGs, das scooters que
encontro nas estradas. É cumprimentá-los, desacelerar e andar junto com eles.
Nossa, eles ficam muito loucos de ter uma monstra no meio deles. E eu me sinto
muito feliz por dar aquele momento às pessoas. Infelizmente amigos, é o mais
perto que a maioria chegará de uma té, de uma viagem internacional, e sentir-se
unidos pelo ideal motociclístico é algo que deve ser compartilhado. Na estrada
somos todos iguais, é gratificante você alimentar amizades e sonhos - façam
isso, depois me contem se não foi mais legal do que deixá-los comendo poeira
com sua atômica 4 cilindros.
Então, compre uma moto maior, mas deixe que apenas ELA SEJA
MAIOR, continue você do mesmo tamanho.
7. A grande NÃO é necessariamente melhor que a
pequena.
A relação entre elas não é de melhor-pior. Cada uma tem seu
valor no seu habitat específico. Em certos momentos uma menor se sairá bem
melhor que a grande.
A gente é induzido a pensar que tudo que é mais caro, mais
alto, mais forte, mais rápido é melhor. Mas isso não é uma verdade absoluta.
Desafie seu amigo da R1, ou da Harley Electra Ultra Mega, a lhe acompanhar com
sua Té250 num off radical.
8. A grande não é mais segura.
É obvio que mais cilindradas facilitarão sua vida na hora de
ultrapassar, mas isso não é determinante numa viagem de moto. Quando estou de
moto nas rodovias não estou ali para CHEGAR, chegar é só um detalhe.
Estou
rodando pelo prazer de rodar, curtindo o momento.
Pressa e motocicleta são coisas inconciliáveis.
A gente ouve dizer por aí que "a moto de maior
cilindrada é mais segura" "você pode andar a 120, 130 e fazer
ultrapassagens seguras e com confiança".
Já ouvi dizer também que uma moto pequena é perigosa na
rodovia porque "os caminhões as jogam longe"..etc...etc.
Cara, me perdoe, mas essas ideias são ridículas. Essa
desculpa você pode dar para aquele seu colega de trabalho nerd que nunca andou
numa moto, para mim não. Você trocou de moto não pela segurança, mas pelo tesão
(isso sim é justificável).
Toda e qualquer ultrapassagem é perigosa (e aqui um detalhe,
na 250 a gente tende a ser bem mais cuidadoso nessas horas, a gente não se
expõe tanto).
Se você andar a 120, 130 numa moto, me perdoe a expressão,
mas você é um idiota completo. Se você precisa atingir essa velocidade para
ultrapassar isso significa que aquela ultrapassagem está errada.Vai se matar,
ou pior, matar uma família (e isso é questão de tempo, pois na moto basta uma
pedrinha, um vento e já era). Mesmo que você seja O CARA, o THE DOCTOR, a moto
pode pifar, um buraco aparecer, uma pomba esbrolar sua cabeça.
Correndo você não estará aproveitando o que a moto tem de
melhor que é a paisagem, a liberdade, o sossego.
Quanto aos caminhões há técnicas de pilotagem defensiva para
isso. Nada de andar colado, nada de
ultrapassar pertinho. Acesse o youtube, lá
tem cursos e mais cursos que farão você e sua 125 devorarem estradas até o
Curdistão sem serem incomodados pelos caminhões.
Concordo que cada um tem um prazer diferente - uns de
bigtrails, outros de esportivas, outros de custom.
Mas um idiota será sempre um
idiota, e andar nas rodovias e nas cidades acima do limite de velocidade
permitido não é um prazer, é uma babaquice, egoísmo, falta de respeito, de
noção do outro.
Nada contra quem gosta de velocidade, mas se a sua tara é
correr, alugue um autódromo. Tu não é o cara? o HOMEM de sucesso da CB1000?,
então, tire o escorpião do bolso, e faça uma pista particular.
Uma moto maior não é mais segura que uma menor. Nem pelo
tamanho, nem pela cilindrada, nem pela "tecnologia embarcada".
Há motos de 300 cilindradas com ABS, então, não me venha com
esse papo furado. E, se você é um cara que depende de "tecnologia
embarcada" para se sentir seguro em duas rodas...sinto muito...ande de
avião.
A segurança não está na moto, mas na forma de a guiar.
Compre sua Té66 porque ela te DÁ MAIS TESÃO, e não porque
ela é "melhor".
9. Versatilidade
É apenas um argumento marketeiro quando falamos de moto. Não
há nenhuma que faça tudo muito bem, ou tudo muito mal. Esqueça isso ou você vai
se sentir enganado assim que embolsarem seu dinheiro.
Olhe à sua volta, você já se perguntou qual o motivo de
haver tantas motos diferentes? Porque para cada uso há um produto correto.
"Ah, mas na Duas Rodas desse mês está escrito que a
Versys é mais versátil que a V-strom". Filho, não seja um "pia de
prédio". Não demonstre que foi "criado pela avó", ou que sua
bebida preferida é "leitinho com pera". Há muita diferença entre as
verdades da revista, e a de você em cima de uma moto. Ver a Playboy é uma coisa,
mas transar com a coelhinha é bem diferente.
10.Tamanho é documento.
Pode chiar, pode reclamar, dizer que é "O CARA", o
"HABILIDOSO", e na sua mão a teneré660, v-strom, e cia, comportam-se
muito bem no trânsito pesado. Isso não é verdade.
Achei muitos que diziam assim: "com o tempo você se
acostuma e o tamanho não atrapalha em nada". Só que uma moto grande nunca
diminui de tamanho, ela não encolhe.
Há lugares em que ela não vai passar (isso é fato, é a lei
da física). Há vagas nas quais ela não vai caber (isso independentemente da
habilidade do piloto). Se você tem amor à suas dilmas, vá por mim, se UPAR, por
UPAR, chegará o momento em que você pensará: "poxa...paguei um dinheirão
nessa moto e ela não consegue me levar ao trabalho com a mesma facilidade da
outra", ou: "ahh se eu estivesse com a 250 passaria ali nesse
corredor...colocaria ali nessa vaga".
Nesses momentos dizemos para nós mesmos: é o "preço de
ter a moto grande". Mas a gente não tem moto para "pagar preço"
e sim para se divertir, para trabalhar, para ir ao mercado. Cada macaco no seu
galho (por isso a importância do item 1).
Então amigos, sua futura Té66, v-strom, transalp, etc.
jamais terá a mesma ginga, a mesma malevolência, a mesma esperteza da sua
Té250, ela jamais será sua CG cargo.
Você sentirá saudade da pequenina.
11. Moto grande não é para dar voltinhas.
Pode falar o que quiser, mas se você pegar sua Té660 para
dar um rolezinho no domingo, ir tomar um sorvete na esquina, ou enfrentar o
trânsito de SP, sua perna vai queimar de tão quente que a moto fica. Isso não é
defeito, isso é uma característica de motos de média-alta cilindrada (o pessoal
das Harley que o diga).
Motos maiores mostram seu valor acima dos 70km/h. Abaixo
disso, você e sua patroa vão sentir um tremendo desconforto - não me venha com
o blablabla de dizer que já se acostumou. Se você se sente confortável com
isso, pule numa frigideira.
12. Moto Grande não é para fazer trilhas.
Não vou me alongar muito, só volto ao primeiro tópico: moto
grande não substitui uma pequena. Eu mesmo enfrento grandes desafios em OFF com
minha Té, mas ela não é tão ágil como uma Lander. O fato de eu ter pago duas
vezes mais por ela não a torna apta a fazer coisas para as quais há outras
indicações.
13. Moto grande dá mais despesa.
Isso pode parecer muito óbvio, mas eu já vi, e tenho certeza
que você também já viu alguém andando de Hilux e reclamando do preço do seguro.
Alguém andando de Audi reclamando do preço do IPVA, ou do preço da gasolina.
Bom, isso é muito chato. Isso é ridículo.
Há um mito grande em torno das bigmotos que é a manutenção.
Mas a manutenção básica das motos não varia muito não. Faço as duas 250, 660 ao
mesmo tempo, e a diferença não é muito grande.
Agora, as peças, essas sim, têm preços diferentes.
O custo para se manter uma moto geralmente acompanha o custo
de comprá-la. Ficar espantado com o preço da pastilha de freio da GS1200 é algo
para quem anda de Biz100.
Não se pode comparar "peças" da Fulana com a da
Cicrana (cada um no seu quadrado). Se você acha injusto que a pedaleira da
GS800 custe 40 vezes mais que a pedaleira da Té25, ande na GS e você não vai
mais reclamar. Coisas diferentes, preços diferentes.
Então antes de "upar", saiba que sua vida vai
mudar radicalmente.
Aquele retrovisor de 15 reais não te pertence mais. 35km/lts
não mais fará parte de sua realidade.
Não quero te ouvir reclamando do preço dos baús laterais.
Compre a moto, mas saiba que os acessórios acompanham o
preço.
Nunca vi moto nenhuma vir completa de fábrica.
Para "upar" em grande estilo guarde dinheiro não
só para comprar a moto, mas para deixá-la sempre perfeita, do jeitinho que você
sonhou.
Você vai se frustrar se não juntar dinheiro suficiente
também para as peças e acessórios - porque uma das graças do quebra-cabeça é ir
montando.
CONCLUSÃO:
Depois de tudo o que eu te disse você deve estar pensando: “Poxa...esse
cara está me recomendando a ficar para sempre com minha 250.”
Definitivamente NÃO.
Você não só pode, como deve subir de máquina, mas pelos
motivos, e no momento correto.
Deve "Upar" por TESÃO, isso mesmo....tesão, e não
porque isso vai "resolver todos os seus problemas".
Subir de
categoria não é O OBJETIVO, é o MEIO de você realizar sua vocação
motociclística.
Andar de Teneré660 para mim é uma delícia. É a realização de
um sonho de infância. Nas rodovias, e nas estradas de terra ela é inigualável.
Aquela força bruta, aquele ronco, aquele vento, aquele azul.....para mim isso
não tem um "custo", um "preço", tem um "valor"
que não se aufere em dinheiro.
Graças a anos de dedicação ao estudo e ao trabalho eu
consegui manter as duas.
Porém, se eu tivesse que me desfazer da Fazer250 em troca da
Té660 acho que não conseguiria estar plenamente satisfeito. Sinceramente, teria
jogado meu dinheiro fora, porque no caos do trânsito da cidade, do mercado, do
trabalho, a pequenina é insubstituível - assim como a Megatron em outros.
Pense em tudo isso, se eu conseguir evitar decepções futuras
ficarei satisfeito.”
Tem algumas coisas aí que não concordo completamente. Mas a
base é essa.
Veja qual sua “ascendência motociclística”, dentro dela qual
moto conseguirá fazer tudo que você quer e foque nela. Quanto menos degraus,
menos dinheiro perdido. Pra escolher a moto ideal, siga as dicas do amigo aí.
Se mesmo assim, o tesão apontar pra outro lado, lembre-se
que só não existe jeito pra morte (por enquanto), e que dá pra modificar
praticamente tudo. Seja bem vindo ao time dos loucos.
“Trabalhamos em empregos que não suportamos, para comprar coisas que não necessitamos, para impressionar quem não gostamos” Tyler Durden
O sonho de uma vida
Acredito que uma viagem dessas seja o objetivo de qualquer viajante, seja de moto, carro ou a pé. simplesmente perfeito!
Passeios Antigos - São Francisco Xavier à Joanópolis
Outro passeio interessante que já fiz algumas vezes.
Essa estrada de terra leva de São Francisco Xavier (distrito
de São José dos Campos, ao lado de Monteiro Lobato) até Joanópolis. É de nível
fácil e tem uma bela vista durante todo o passeio.
Essa foi a primeira vez que fiz ela, de XT600, usando o
sistema de localização “oncoto/oncovo”. Acabei indo parar em uma estrada que
cortava alguns kms mas que era um pouquinho mais difícil.
Roteiro do passeio
Exibir mapa ampliado
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Antes de chegar na parte de terra |
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Lembram o que falei das bagagens? Pra offroad, dessa forma não atrapalha em nada a condução da moto. |
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Que saudade dessa moto! |
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Aqui estava experimentando andar com a mochila nas costas. Não ficou 5km... haha. |
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A estrada é toda indicada. |
Fiz esse passeio outras vezes inclusive garupado, mas fica pra uma próxima!
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Passeios antigos - Estrada da Petrobrás - O perregue!
Vamos falar de perrengues?
"Em 2010, num belo dia de tempo excelente, à tarde, resolvi que iria ver "qualé" a dessa estrada.
Nessa época eu não tinha experiência nenhuma com terra, que se sublinhe.
Lembro de cada detalhe como se fosse ontem.
Abasteci a moto e saí, sentido Guararema.
Chegando em Guararema segui, por terra, para Sta Branca, uns 20 e poucos
Km de terra, bem tranquilo.
De Sta Branca peguei a estrada para Salesópolis. Ao sair do centro de Salesópolis, uns 3km pra frente se vê a placa da entrada da Estrada da Petrobrás.
A estrada começa tranquila, misturando pequenos trechos de asfalto com terra batida. Mas não demora muito pra começar a aparecer os trechos de cascalho e pedras, muito difícil de pilotar ainda mais sem experiência. Só para constar, entrei na estrada aproximadamente as 16:00 h. E eu me movia a uma média menor que 30km/h.
De Sta Branca peguei a estrada para Salesópolis. Ao sair do centro de Salesópolis, uns 3km pra frente se vê a placa da entrada da Estrada da Petrobrás.
A estrada começa tranquila, misturando pequenos trechos de asfalto com terra batida. Mas não demora muito pra começar a aparecer os trechos de cascalho e pedras, muito difícil de pilotar ainda mais sem experiência. Só para constar, entrei na estrada aproximadamente as 16:00 h. E eu me movia a uma média menor que 30km/h.
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Já nos primeiros kms da estrada da Petrobrás |
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Vai lama aí |
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Arrumei um terreninho show por lá, só precisa secar a lama |
Até a chegada da placa do Parque
da Serra do Mar, é bem tranquilo, apesar da lama e de ter caído, escorregado na lama. Não aconteceu nada comigo e nem com a moto. Na época, sem experiência, não imaginei que deveria ir pelo fundo dos facões formados pelos caminhões. Fui pela parte mais alta e não teve como segurar.
Depois de alguns quilômetros cruzando com caminhões sempre, cheguei a placa da serra do mar.
Depois de alguns quilômetros cruzando com caminhões sempre, cheguei a placa da serra do mar.
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Daqui são 60km até a próxima placa |
Eu estava sem relógio e a XT não o tinha no painel. GRANDE ERRO. Nesse ponto já via o sol se pondo. Deveria ser algo como 17:00 h.
Dai pra frente a "estrada" vira TRILHA... Posso dizer que, pra quem é cabaço igual eu era na época, FOI FODA!!! MUITO FODA!!!
Dai pra frente a "estrada" vira TRILHA... Posso dizer que, pra quem é cabaço igual eu era na época, FOI FODA!!! MUITO FODA!!!
Ainda tentando relaxar e achando que o caminho era curto, parei e várias vezes tirei fotos.
Na estrada, erosões enormes, pedras, cascalho muito grande!!! O cascalho era de pedras do tamanho de punhos. E o cara aqui sem experiência nenhuma... e a noite chegando.
Fora que alternam trechos de asfalto e terra, o que faz aqueles degraus enormes como bordas de buracos.
Ali judiava da moto, e comecei a maneirar mais. Já andava devagar... Aí então comecei a ir quase parado.
Várias quase quedas depois (só no cascalho), dei de frente com uma F250 e uma S10, da Petrobrás, subindo a estrada. Eles falaram alguma coisa que na hora não entendi, mas deve ter sido "- Ei louco, vira e volta que não dá tempo!!!". Tarde demais.
Fui seguindo, e o sol baixando. Parei para tirar fotos no mirante e ali o sol ja estava se escondendo. Eu tava com MEDO. Completamente sozinho no meio do mato, numa moto que não estava confiando (tinha acabado de tirar ela do mecânico, mas depois dessa, nunca mais duvidei da motoca), e anoitecendo cada vez mais rápido.
Na estrada, erosões enormes, pedras, cascalho muito grande!!! O cascalho era de pedras do tamanho de punhos. E o cara aqui sem experiência nenhuma... e a noite chegando.
Fora que alternam trechos de asfalto e terra, o que faz aqueles degraus enormes como bordas de buracos.
Ali judiava da moto, e comecei a maneirar mais. Já andava devagar... Aí então comecei a ir quase parado.
Várias quase quedas depois (só no cascalho), dei de frente com uma F250 e uma S10, da Petrobrás, subindo a estrada. Eles falaram alguma coisa que na hora não entendi, mas deve ter sido "- Ei louco, vira e volta que não dá tempo!!!". Tarde demais.
Fui seguindo, e o sol baixando. Parei para tirar fotos no mirante e ali o sol ja estava se escondendo. Eu tava com MEDO. Completamente sozinho no meio do mato, numa moto que não estava confiando (tinha acabado de tirar ela do mecânico, mas depois dessa, nunca mais duvidei da motoca), e anoitecendo cada vez mais rápido.
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O sol já estava baixo, e eu não estava nem na metade da estrada |
Alguns kms a frente, passei por algumas casas: "To salvo!!! caramba to chegando ao fim!"
Era nada. Passando, todos os caras lá dentro das "casas" (que numa posterior visita a estrada vi que se tratava dos alojamentos dos funcionários da BR, junto à planta da Petrobrás no meio da estrada), ficavam olhando, surpresos, pois não tinha NINGUÉM na estrada.
Aconteceu o inevitável. Anoiteceu. Me dei conta que o farol da XT e uma bela merda.
Sozinho. No meio do mato. Sem confiança na moto. Sem enxergar, pois a neblina havia chego. Sem sinal de celular. Sem ferramentas, peças.
Baixou a neblina...
Caramba, que merda! NUNCA peguei uma neblina tão fechada!!! Às vezes desligava o farol pra tentar enxergar melhor.
De repente, sinto a moto sair de baixo de mim. Reflexo, bato o pé no chão e puxo a moto de volta. Ela escorrega pro outro lado. Fodeu. LAMA.
Foram uns 45 min, uns 10km, acho que nem isso, lutando contra lama. Não era lama profunda, mas era (depois descobri) a subida da serra (antes da descida final), de uns 10km. A moto não andava reto, e eu com o mais puro e sincero medo de me machucar por lá. Tenso ao extremo!
Depois disso não tive mais sossego, a cada curva ou trecho sempre tinha um lugar com lama. E a moto sambando.
Várias vezes a vela (farol da moto) iluminava vultos de animais passando pela estrada. Quando passavam alguns que lembravam onças o medo assumia o controle.
Foram mais de duas horas rodando depois do pôr-do-sol nessas condições. Duas horas que nunca mais quero passar por algo parecido. A cada curva, eu desejava que chegasse o final. Estava sendo torturante. A cada subida eu pensava "deve ser a ultima, o mar deve estar ali atrás!!!", e quando descia só tinha mais e mais neblina. A agonia estava grande, e o medo era muito. Queimou a luz do meu velocímetro e ai eu já não sabia nem se tinha gasolina pra chegar. Quase entrei em pânico.
Comecei
a relembrar algumas coisas que vivi no exército, pois comecei a imaginar que
iria precisar...
Mas cheguei. CONSEGUI.
Cheguei na placa do Parque Estadual da Serra do Mar de novo. Achei que tinha acabado tudo.
Cheguei na placa do Parque Estadual da Serra do Mar de novo. Achei que tinha acabado tudo.
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A escuridão tomou conta! |
Ainda tinham alguns kms de estrada, mas a
neblina tinha ficado para tras, junto com a lama na estrada.
Apareceu um bar, onde pedi informações sobre o caminho.
Agora, era uma bela e larga ESTRADA de terra, com animais soltos nela, mas uma estrada na qual dava pra andar a cerca de 50km/h. Sob a luz da lua cheia, que me acompanhava desde a na serra do mar. O sentimento de alívio era enorme. A sensação de missão cumprida tomava meu corpo.
Alguns kms depois, alcanço a rio-santos.
MISSÃO CUMPRIDA.
Agora, era uma bela e larga ESTRADA de terra, com animais soltos nela, mas uma estrada na qual dava pra andar a cerca de 50km/h. Sob a luz da lua cheia, que me acompanhava desde a na serra do mar. O sentimento de alívio era enorme. A sensação de missão cumprida tomava meu corpo.
Alguns kms depois, alcanço a rio-santos.
MISSÃO CUMPRIDA.
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Chegada triunfal a Caraguatatuba |
Segui pela rio-santos
ate Bertioga e subi para Mogi das cruzes.
Sai de casa as 14:00, cheguei as 21:00.
380kms rodados.
E uma lição: NUNCA, NUNCA faca esse tipo de coisa sozinho, e se você ACHAR que não dá tempo, não vá! O perrengue foi grande! Foram as duas piores horas da minha vida, e a cada minuto eu desejava estar em casa ou em qualquer outro lugar que não ali.
So faça essas coisas se estivem 100% certo, com moto confiável, com tempo de sobra, se possível com companhia, e com estudo prévio das condições."
Sai de casa as 14:00, cheguei as 21:00.
380kms rodados.
E uma lição: NUNCA, NUNCA faca esse tipo de coisa sozinho, e se você ACHAR que não dá tempo, não vá! O perrengue foi grande! Foram as duas piores horas da minha vida, e a cada minuto eu desejava estar em casa ou em qualquer outro lugar que não ali.
So faça essas coisas se estivem 100% certo, com moto confiável, com tempo de sobra, se possível com companhia, e com estudo prévio das condições."
sábado, 25 de maio de 2013
sexta-feira, 24 de maio de 2013
FOTOS FANTÁSTICAS 002
Bagagem na moto 002
Galera, o primeiro post foi sobre a distribuição IDEAL de
carga na moto. É claro que um modelo idealizado raramente se aplica ao dia a
dia.
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Nem sempre a distribuição ideal é a melhor. Aqui eu tinha um banco de carro pra relaxar as costas. |
No dia a dia não há nada mais prático que baú traseiro
grande e em algumas viagens on-road baús laterais.
É só trancar e ir embora!
Como eu, particularmente, evito ao máximo grandes cidades,
meio que não tenho essa neura com roubo.
Para o meu tipo de pilotagem e caminhos que gosto de pegar, não há
melhor alternativa do que um mochilão de comprido na moto junto com a mala
tanque, enquanto com garupa me rendo aos alforjes e baú (e mala tanque, claro).
Os princípios que mostro aqui são universais, conhecimento
que é sempre bom ter para poder aplicar da melhor forma, já que só conhece uma
necessidade o seu portador.
Na minha viagem ao nordeste utilizei o mochilão de pé no
lugar da garupa, provendo um excelente encosto que me mantinha relaxado durante
as intermináveis retas baianas. Já nas curvas e na terra sofri um bocado.
A grande sacada é levar pouca coisa, o mais leve possível,
com o menor volume possível, roupas que sequem rapidamente e evitar qualquer
excesso. Uma moto sobrecarregada pode transformar seu passeio numa tortura.
Há também três grupos de bagagem utilizados hoje: alforjes
(bolsas), baús plásticos e baús de alumínio.
Cada qual com suas vantagens e
desvantagens.
Eu, particularmente, prefiro os alforjes.
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É bonito, durável e pesado demais! |
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Vai arriscar fazer um risquinho nesses baús folheados a ouro? |
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Aqui o setup mais barato. Nos meus GOW paguei R$100 no PAR usados, e tirando a lente vermelha ficam iguais a malas. |
Já os de plástico são bons meio-termo. São mais leves que os
de alumínio, e mais flexíveis em caso de queda. Eu mesmo já usei baús normais
(top cases) como laterais e nunca tive problemas mesmo em uma queda. Eles
tendem a se deformar e voltar à forma original. Só tem dois problemas: O custo,
caso sejam propriamente laterais, e a largura excessiva caso sejam top cases
adaptados. Minha XT600E parecia um caminhão com os dois GOW 33l...
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Alforjes são a escolha dos off-roaders |
Já os alforjes, além de ser o tipo mais barato de bagagem,
são também os mais leves, não tem resistência à abrasão no asfalto, porém em
offroad não vão te deixar na mão já que o próprio tecido absorve parte dos
impactos amortecendo a estrutura. Além de serem tão bonitos quanto os baús de
alumínio sem aquela cara de coxinha dos baús plásticos.
Em nenhum dos 3 é recomendável carregar coisas que quebram.
O alumínio amassa, o plástico, apesar de voltar, também amassa e o alforge,
coitado... haha. A porrada vai toda para o que estiver dentro.
Que tipo de coisas se carrega em alforjes e baús laterais?
- Roupas
- Barraca
- Ferramentas, etc.
O que tem probabilidade de quebrar deve ser alocado na mala
tanque e no baú traseiro, por prioridade de utilização.
E sempre que for arrumar as bagagens, lembre-se da máxima
mogliana:
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"O necessário, somente o necessário, o extraordinário é demais" |
quinta-feira, 23 de maio de 2013
FOTOS FANTÁSTICAS 001
Bagagem na moto 001
Olá pessoal!
Hoje vou falar um pouco sobre a distribuição de peso nas
viagens de moto.
Se você, como eu, curte motoviagens e expedições, deve
curtir uma moto parecendo assim:
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Linda mas terrível de pilotar! |
Mas fique sabendo, uma moto carregada assim é HORRÍVEL de
pilotar!
O posicionamento das bagagens influencia muito no comportamento
da moto. E isso pode salvar sua pele numa emergência!
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Imagina isso com vento lateral? nem todo mundo tem amor a vida . |
CENTRO DE GRAVIDADE
Todo corpo físico tem um CG. Esse CG é complexo de se
calcular exatamente, pois depende da massa de cada peça e da sua distancia ao
centro geométrico da moto ( o meio da moto), mas sempre fica próximo de onde
fica a maior parte do peso. No caso, o CG fica normalmente na linha vertical
motor-tanque, e quando colocamos o piloto, o CG é deslocado para trás.
O QUE AFETA O CG
Imagine que você tem uma alavanca de 1m de altura.
No caso 1, você tem 50kg na ponta da alavanca. Quando você
mexe a alavanca alguns graus, a força dos 50kg numa alavanca de 1m faz com que
a alavanca queira chegar ao chão bem rapidamente. E para levantar é necessário
mais força. Nesse caso aqui, desconsiderando bagagens, imagine uma moto com
tanque de gasolina grande. No meu caso ( 27l de gasolina) a moto fica
sensivelmente pior nas curvas com o tanque cheio.
No caso 2, os mesmos 50 kg estão no meio da alavanca, a 50cm
do chão. Agora, quando você mexe a alavanca pelos mesmos graus de antes, a
tendência a fazer você ficar de pé olhando a alavanca no chão diminuem pela
metade, pois a força para levantar a alavanca agora é bem menor. Nesse caso,
tente pensar nas Buell. O fundador Eric Buell era obcecado pela distribuição de
massa e elas o têm na localização mais perfeita de uma moto atual. Todo o peso
das Buell fica próximo ao motor, e por isso essas motos têm comportamento
dinâmico exemplar.
Tendeu onde quero chegar?
Pra peso extra, quanto mais perto do CG da moto, menor a
influência sobre o comportamento da mesma.
Os lugares mais comuns para se alocar as bagagens numa
viagem de moto são: Bagageiro (com ou sem baú), alforges ou baús laterais e
mala tanque. Existem ainda as opções de alforges dianteiros (na lateral do
tanque) e em algumas motos é possível colocar um bagageiro logo acima do farol.
O baú é a pior localização possível para bagagem. É o lugar
mais afastado do CG e dependendo do peso pode sim influenciar no comportamento
da moto (a dianteira pode ficar leve)
A mala tanque está numa boa posição, mas não dá pra carregar
peso ali nem volume.
Falando de distribuição de peso e comportamento dinâmico, o
melhor lugar para se colocar peso é em alforges frontais, nas laterais do
tanque, pouco comuns no Brasil, E em segundo, nos alforges/baús traseiros. Uma
mochila no lugar do garupa vem em terceiro e a mala tanque em quarto. Baú só em
ultima opção, eu costumo deixar o meu vazio apenas como “armário” nas paradas.
![]() |
A distribuição mais proxima do ideal. Baús traseiros baixos, alforges dianteiros e mala tanque contrabalanceiam o peso. |
Claro, existem outros fatores que influenciam na distribuição da bagagem, como tipo de terreno, com ou sem garupa, tipo de pilotagem, mas isso deixamos para as próximas matérias da série!
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Em Recife - Fechando com chave de ouro!
"Bom povo, chegando em recife no dia 30, ja tinha um pessoal com quem tinha entrado em contato.
Foi ate engracado conversar com o Robson Sady pra ver onde nos poderiamos nos encontrar e no final das contas descobrimos que o flat que o meu pai estava e o ape onde o robson estava eram quase de frente.
Robson cara gente finissima, deixo aqui meus agradecimentos por guiar os passeios, foi muito legal, tambem o Diego Nunes que acompanhou algumas vezes, o Brother da Tenere azul que me desculpe nao lembro o nome e o grande Pimentel, gente boa demais.
Bom, o meu primeiro role por Recife / pernambuco foi ate Moreno... pra revisar a moto do robson. Fomos eu robson e pimentel. ficamos o dia inteiro pentelhando o mecanico que ja nao aguentava os tres metidos a mexanicos dando palpite... haha. Como vi que o cara era bom de servico, marquei pra levar a minha pra ele dar um trato tambem, pois estava pedindo.
Teve tambem o posto, onde encontrei o povo de Recife pela primeira vez, muito legal ver essa concentracao de moto, e ninguem fez arruaca... La eu fiz um testdrive numa XJ6 - eu nunca tinha andado "forte" numa 4cc... que isso... fiquei apaixonado rs. Ela nao vibra!!! La tambem encontrei o Gustavo Erivan, gente finissima, e um amigo de BMW 800 que n sei se participa de algum forum."
Foi ate engracado conversar com o Robson Sady pra ver onde nos poderiamos nos encontrar e no final das contas descobrimos que o flat que o meu pai estava e o ape onde o robson estava eram quase de frente.
Robson cara gente finissima, deixo aqui meus agradecimentos por guiar os passeios, foi muito legal, tambem o Diego Nunes que acompanhou algumas vezes, o Brother da Tenere azul que me desculpe nao lembro o nome e o grande Pimentel, gente boa demais.
Bom, o meu primeiro role por Recife / pernambuco foi ate Moreno... pra revisar a moto do robson. Fomos eu robson e pimentel. ficamos o dia inteiro pentelhando o mecanico que ja nao aguentava os tres metidos a mexanicos dando palpite... haha. Como vi que o cara era bom de servico, marquei pra levar a minha pra ele dar um trato tambem, pois estava pedindo.
Teve tambem o posto, onde encontrei o povo de Recife pela primeira vez, muito legal ver essa concentracao de moto, e ninguem fez arruaca... La eu fiz um testdrive numa XJ6 - eu nunca tinha andado "forte" numa 4cc... que isso... fiquei apaixonado rs. Ela nao vibra!!! La tambem encontrei o Gustavo Erivan, gente finissima, e um amigo de BMW 800 que n sei se participa de algum forum."
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